30 anos do curso de História
Homenagens e depoimentos
30 anos do curso de História - Homenagens
MEMÓRIAS DO CURSO DE HISTÓRIA DO CAMPUS VI/UNEB
Maria Lúcia Porto Silva Nogueira
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá
Chico Buarque, "Roda viva", 1968.
Quase quatro décadas caminhando com essa instituição e na instituição – Departamento de Ciências Humanas, Campus VI, em Caetité (DCH-VI/UNEB) - tenho que considerar a ação do "tempo" e, aproveitando os lindos versos de Chico Buarque, posso dizer que "o tempo rodou num instante, nas voltas do meu coração".
Graduada em História em 1973, na capital mineira onde residi por alguns anos, abracei o campo da docência nas escolas públicas e particulares daquela cidade e, como professora, pude colher as primeiras experiências na Educação Básica.
Ao retornar aos sertões da Bahia, em 1984, continuei exercendo a docência em escolas públicas e particulares, quando abriu-se a possibilidade de ingresso no ensino superior, na então Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caetité, onde fui professora colaboradora, antes mesmo de ingressar por concurso público, em 1988.
A oferta do curso de Licenciatura de 1º Grau em Estudos Sociais iniciou-se em 1986 e, nesse ano, eu já integrava o quadro docente, autorizada a lecionar História da Civilização, História do Brasil, História da Bahia, conforme Parecer 137/90 do Conselho Federal de Educação. As licenciaturas curtas, signatárias dos "anos de chumbo" na nossa história, definiam currículos para uma formação mais aligeirada, com cargas horárias pequenas para conteúdos muito abrangentes. Imaginem as defasagens de um curso que ministra História da Civilização ou toda a História do Brasil em dois semestres apenas!
Felizmente, em 1992, começou a funcionar o curso de Licenciatura Plena em História, no Departamento de Ciências Humanas – DCH-VI/UNEB, com reconhecimento aprovado em 1998. E então, inicia-se uma fase de trabalho exaustivo de ajustes curriculares na transição para a nova modalidade, com validação de estudos, complementação de cargas horárias, oferecimento de novas disciplinas, etc e nessa fase, pude colaborar como coordenadora do Departamento. Havia então os cursos de História, Geografia e Letras (com 2 habilitações), numa estrutura organizacional que concentrava na "chefia" de departamento muitas articulações e decisões no projeto pedagógico dos cursos, mesmo havendo Direção, Vice Direção e 3 colegiados dos cursos. O quadro docente era muito reduzido e registrava um número inferior às necessidades reais para andamento do curso. Eram muitas as demandas! Funcionando numa sede (hoje anexa à sede atual), tínhamos em pauta muitas reivindicações capitaneadas pelo saudoso Padre Antônio Raimundo dos Anjos, lutador incansável nos encaminhamentos para fundação e manutenção da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caetité.
Durante a vigência das licenciaturas de1º grau, herança da reforma de ensino dos governos autoritários, da LDB 5692/71, as/os docentes atuavam, às vezes, nos dois cursos existentes – Estudos Sociais e Letras. Foi o tempo da convivência com Consuelo Amaral Moura, Maria Belma Gumes, Maria Elvira Scolaro, Nadir Boa Sorte, Jussara Telma Ladeia, Manoel Raimundo, Adnaldo Meira, entre outras/os. Foi dessa época a oportunidade de conhecer e lecionar para Nilcéa Calmon, Zélia Malheiro, Sidnay Fernandes, Luciete Bastos e outras/osque abraçaram estudos futuros e hoje compõem o quadro docente do Campus VI.
Tivemos turmas memoráveis, desde as primeiras, ainda na década de 1980 e início de 1990, quando vínhamos de Guanambi para Caetité, alunas/os e professoras, na Kombi do Sr. Juraci, à época da reconstrução/pavimentação da estrada e chegávamos à faculdade cobertas de poeira. Viajávamos, Profa. Consuelo Amaral Moura, grande colega e amiga (in memorian) e as professoras que buscavam a graduação, todas muito reconhecidas nos espaços educacionais, muitas hoje colegas na docência do ensino superior: Joseni, Zizelda, Sofia, Giane, Helenice, Clarice, Marta e os professores Benedito e Paulo Artur, entre outras/os. Já na época em que o curso passou a funcionar à noite, Lia Borges deslocava-se de Pindaí para Caetité e nos incluía na carona de volta para Guanambi; numa das vezes em que o seu carro quebrou, tarde da noite, em meio à serra, um grupo só de mulheres embarcou num caminhão para completar a viagem até Guanambi. Com o passar do tempo, as formas de deslocamento foram se diversificando e se tornando mais acessíveis.
Os deslocamentos de Guanambi a Caetité são um capítulo à parte. Experimentamos parcerias de revezamento em caronas com colegas. Em cada dia da semana havia uma professora ou professor responsável pelo transporte. Adnália Magalhães, secretária do departamento, boa motorista, era muito generosa em nos trazer em seu carro. Houve uma época em que eu me deslocava em companhia da Profa. Consuelo, ela na direção de um automóvel modelo Brasília, quando ficamos conhecidas pela excesso de cuidados no trânsito, numa marcha sempre mais lenta. Em outro episódio, em companhia da Profa. Maria Belma Gumes, não encontrávamos transporte para voltar à Guanambi. Começou anoitecer e na ansiedade do retorno para casa, encontramos a ajuda de um ex-aluno, Antônio Carlos Dias para embarcarmos na cabine de um caminhão tipo cegonha. Tempos difíceis!
Com o passar dos anos foram chegando novos docentes de Vitória da Conquista, Salvador, Guanambi que, embora enfrentando deslocamentos também demorados e desconfortáveis, trouxeram (e trazem ainda) grandes contribuições ao nosso Campus VI. Entre os que chegaram para o curso de História, cito a Profa. Dra. Maria de Fátima Novais Pires e do Prof. Dr. Paulo Henrique Duque Santos em cujos nomes quero homenagear todas e todos que vieram somar esforços para que o curso atingisse um nível de excelência, reconhecido em âmbito Regional, estadual e nacional. Com a criação do Arquivo Público Municipal de Caetité, o curso de História e todo o Campus ganhou um espaço indispensável aos trabalhos de pesquisadoras/es e todas as pessoas comprometidas com a preservação da memória e da cultura de Caetité, bem como de outras localidades próximas ou distantes que, em redes de integração, deixaram suas marcas.
Interessante lembrar que as cerimônias de formatura e colação de grau na década de 1990 aconteciam na Igreja Matriz de Senhora Santana e contava com a presença do Bispo diocesano e padres. Lá participei de muitas como professora homenageada e numa delas, como diretora, em substituição à Profa. Jussara Telma Ladeia.
Na década de 1990, vigente a primeira estrutura curricular do curso de História, assumi a área de Estágio Supervisionado que, como sabemos exige um acompanhamento cuidadoso das/dos discentes iniciantes nas práticas de ensino, porém numa condição em que ficava responsável por turmas numerosas, demandando a colaboração de outras/os docentes do curso na tarefa de acompanhar as atividades e só assim, conseguíamos desenvolver bons projetos de ensino. Paralelamente a essa empreitada, ministrava a disciplina Metodologia do Ensino de História e respondia pela coordenação do departamento. Eram jornadas de trabalho muito exaustivas, mas gratificantes quando víamos a resposta das/dos egressas/os, ocupando espaços educacionais em Caetité, Guanambi, Riacho de Santana, Igaporã, Ibiassucê, Pindaí e outras cidades da região e do Estado da Bahia. Nos nome de Alexandra Gama e Sebastião, envio saudações a todas e todos com quem partilhei as experiências do Estágio Supervisionado.
E foi assim que, como diz Gonzaguinha (1982):
E aprendi que se depende sempre / De tanta, muita, diferente gente / Toda pessoa sempre é as marcas / Das lições diárias de outras tantas pessoas
E é tão bonito quando a gente entende / Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá / É tão bonito quando a gente sente /Que nunca está sozinho por mais que pense estar
É uma alegria grande poder rememorar esses fatos. E como gostaria de elencar aqui todos os nomes com quem pude aprender muito mais do que simplesmente partilhar conhecimentos!
Pelo curso passaram pessoas cuja relação ultrapassou os muros da universidade e com as quais foi possível manter parcerias no trabalho acadêmico, na pesquisa, nas instituições escolares ou mesmo tecendo amizades sinceras, a exemplo das amigas Isabel Queiroz e Dora Soraia, entre outras. Uma conquista memorável foi a conclusão da primeira turma da licenciatura Plena em História, em 1996, a qual saúdo agora em nome da egressa e hoje colega, Professora Rosemária Joazeiro Pinto de Sousa.
O curso de História do Campus VI, em engajamento crescente com as demandas da sociedade, participou do Projeto de Extensão Rede UNEB 2000, um projeto robusto que se estendeu a muitos municípios baianos. Idealizado pela Profa. Norma Neide Queiroz de Moraes oportunizou a graduação a professoras/es do Educação Básica já em exercício, atendendo às exigências da Lei 9.394/96 e viabilizando a conquista do direito social à educação de qualidade desde o ensino infantil. A Universidade do Estado da Bahia, em parceria com as Prefeituras Municipais garantiam a frequência às aulas em suas cidades de origem, tornando possível a graduação a todas e todos dos quadros docentes municipais. Professoras e professores de História do Campus VI ministraram a disciplina Ensino de História e outras em vários municípios, a exemplo de Malhada, Caetité, Riacho de Santana.
Em 2004, houve uma nova reformulação curricular no Curso de História que deixou o currículo mais compatível com as tendências historiográficas e educacionais, permitindo às/aos licenciadas/os uma atuação profissional não só em espaços formais de educação, mas também em espaços não formais, em práticas comprometidas com pesquisa, inovação, extensão e preservação no campo de conhecimento da História.
Com essa reformulação, voltei a perseguir a minha área de interesse na pesquisa, área de história do Brasil, migrando para esse eixo do currículo do curso. Foi uma decisão feliz que me oportunizou o aprofundamento em novos estudos e a realização de Mestrado e Doutorado. Em 2004.1, teve início a primeira turma do novo currículo, uma turma memorável cujos frutos se multiplicam em novas pesquisas, com muita produção e publicação, conquista de espaços em universidades, retornos gratificantes de jovens historiadoras e historiadores egressas do Campus VI. Meus cumprimentos e congratulações a toda turma, em nome da Profa. Lielva Aguiar.
Os avanços do Curso de História, ao longo de todos esses anos são bastante notáveis, desde a ampliação do seu quadro docente composto hoje por doutoras e doutores em quase sua totalidade aos avanços no campo da pesquisa, ensino e extensão, visto que são muitos os projetos capitaneados por historiadoras e historiadores vinculados ao Colegiado do curso. Entre os grupos de pesquisa, ensino e extensão destacam-se: Grupo de Pesquisa Cultura, Sociedade e Linguagem (GPCSL) – Coordenação: Paulo Henrique Duque Santos; Núcleo de História Social e Práticas de Ensino (NHIPE)- Coordenação: Genilson Ferreira; CINEdebate & História (Projeto de Extensão & Pesquisa) - Coordenação: Prof. Dr. Jairo Carvalho do Nascimento; Arquivo Público Municipal de Caetité – Coordenação Prof. Dr. Nivaldo Osvaldo Dutra; Laboratório de Oralidade e Imagem (LABORAI) – Prof. Dr. Zezito Rodrigues da Silva; Projeto Leituras de África e da Diáspora - Coordenação: Prof. Dr. Edmar Ferreira Santos; Laboratório de Pesquisas em Didática da História/LAPDHI- Coordenação: Profa. Dr. Antonieta Miguel e Profa. Dr. Luciana Oliveira Correia; e entre todos, o grupo História das Mulheres, Gênero e Literaturas, coordenado por mim e pela Profa. Zoraide Portela.
Esse grupo é resultado dos meus estudos de mestrado e doutorado, quando aumentou a minha identificação com o campo da História Cultural por privilegiar as interconexões entre diferentes áreas do conhecimento, o que me fez intensificar o diálogo com a Antropologia, Sociologia, Literatura e me aproximar dos estudos feministas. E, em 2018, com a implantação do Mestrado Profissional em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS), grande vitória do DCH-VI, juntamente como outras/os docentes do curso de História, passei a integrar o quadro permanente dos docentes da Pós Graduação.
No PPGELS, surge o Grupo de Pesquisa Ensino, Discurso E Sociedade – DisSE/CNPq, onde parcerias já antigas e outras novas foram se firmando entre os pares, professoras e professores de outros colegiados, dentre as/os quais registro aqui a produção e publicação de trabalhos em grupo, o companheirismo, a amizade e o convívio tão enriquecedor de colegas como Elizeu Pinheiro, Eliana Carvalho, Sidnay Fernandes, Janaína Santos e Zoraide Portela, entre outras.
Há que se falar ainda do MASB, Museu do Alto Sertão da Bahia, um museu de território, projeto grandioso, implantado com a chancela da Universidade do Estado da Bahia e de outras instituições, tendo professoras/es de História empenhados no planejamento e realização de atividades. É um museu que conta com muitos núcleos espalhados por quatro municípios, com perspectiva de ampliação e com ações voltadas para a preservação patrimonial, histórica, cultural e ambiental, espaço aberto às pesquisas de historiadoras e historiadores.
Nesse contexto, evolui o Campus VI, evolui o nosso curso de História, com duas revistas divulgando o conhecimento científico e produções acadêmicas. Perspectivas e Diálogos: Revista de História Social e Práticas de Ensino com publicações de relevância na área de História Social, História da Educação, Pesquisa e Práticas de Ensino de História. Revista Cenas Educacionais, publicando dossiês temáticos, com artigos, resenhas, relatos de experiências, produtos educacionais, com ênfase em Ensino e Educação. Ambas, vinculadas ao PPGELS primam por diálogos interdisciplinares com a filosofia, sociologia, antropologia, geografia, arqueologia e reverberam diferentes linguagens.
Sob o meu ponto de vista, o nosso curso de História proporciona uma formação profissional de qualidade e atrai estudantes de diversas cidades da região em torno de Caetité, tais como Brumado, Guanambi, Caculé, Ibiacussê, Bom Jesus da Lapa, Urandi, Rio do Antônio, Pindaí, Candiba, Riacho de Santana, Igaporã, Lagoa Real, Tanque Novo e até de cidades mais distantes. A expansão deve-se também à adoção de políticas públicas que favorecem a permanência das/dos jovens na universidade. Embora existam algumas políticas públicas como o Programa Permanente de Ações Afirmativas que define o sistema de cotas para a população afrodescendente, o programa de iniciação à docência, a implantação de residências estudantis, etc., que vêm facilitando o acesso à universidade, os desafios do curso ainda são muitos porque sempre há uma atualização de demandas que impulsiona a luta para novas conquistas.
Nesse curto relato, merece destaque a série de encontros feitos na área, a começar pelo ENCONAR - Encontro de áreas – lá nos primórdios do curso, uma iniciativa louvável do Prof. Zezito Rodrigues, quando ainda estudante. Esse encontro imprimiu grande oportunidade de divulgação dos trabalhos acadêmicos produzidos. Em 2005, com o evento "História e Cultura" os encontros de História passaram a acontecer em série, firmando-se como acontecimento de grande significado para o curso. Em 2018, foi realizado o VIII Encontro de História - "A história em tempos de exceção: embates, desafios e perspectivas", que registrou um grande público na participação de conferência, mesas redondas, mini-cursos e apresentações culturais. Nos 06 Simpósios Temáticos oferecidos foram inscritas 76 comunicações, cujos textos podem ser lidos no Caderno de resumos do encontro (2018). O evento buscou "Entender os embates que se fazem presentes hoje em nossa sociedade, perceber os desafios que esses embates exigem e discutir perspectivas de mudanças" (Caderno de Resumos, 2018, p. 5). Agora, cá estamos nós, comemorando os 30 anos do curso, numa nona edição de encontros os quais devem ter existência continuada diante do inestimável valor que encerra.
Impossível fazer aqui o registro de todos os eventos e de toda a história do curso de História do Campus VI. Elenquei apenas alguns e essa incompletude torna-se um campo aberto, um feixe de possibilidades de pesquisa acerca do nosso tão estimado curso de História.
E na roda-viva da vida, "o tempo passou num instante". Beirando as 4 décadas de participação efetiva no Curso de História e no DCH-VI/UNEB, confesso ter vivido uma inquietação, aliada a um sentimento de pertencimento que me impulsionaram em busca da qualidade do ensino e excelência da curso. Fiz grandes parcerias, troquei experiências e aprendi muito com os meus/minhas colegas. Reconhecendo que "se depende de tanta e diferente gente", quero agradecer a todas e todos que estiveram presentes em minha trajetória. Em nome da Profa. Juliane Amorim, agradeço todas as pessoas que tão dignamente dirigiram o DCH-VI. Ao Prof. Jairo Nascimento, pelas lições à frente do Colegiado e também ao atual coordenador Prof. João Batista Vicente do Nascimento, pela disponibilidade em aceitar a função; pela caminhada longa e sempre agradável ao nosso lado, agradeço o estimado Prof. Nivaldo Osvaldo Dutra. Em nome da Profa. Marcia Cristina Lacerda, pela seriedade e compromisso com o trabalho, deixo as minhas saudações a todas e todos. E em nome da Profa. Daniela Moura, saúdo as/os docentes que chegaram mais recentemente, desejando muitas realizações e sucessos no nosso Curso de História. Olho para trás e para frente e despeço-me, muito feliz por vislumbrar os melhores auspícios para o nosso curso de História, entregue hoje a um grupo competente na liderança dos seus rumos.
Muito obrigada!
Lúcia Porto.
Guanambi, 23/03/2023.
Comentários
"Com alegria e muitos outros sentimentos de reconhecimento à querida professora e amiga, Lúcia Porto, leio o texto e fico a pensar o quanto é bom ser professor/professora. Será que outros profissionais podem desfrutar de uma experiência de vida tão intensa e contagiante? Prefiro não responder a pergunta que fiz. Quero, somente, agradecer a Lúcia por seu legado, aprender aínda mais com ela, e dizer -lhe: _ Você está virando uma página do seu livro de existência. Há tantas páginas a serem escritas. Vamos escreve -las? Renovemos, pois, as forças, porque há muita vida pela frente. E, ainda que não houvesse, você se tornou imortal! Parabéns, amiga querida! Todas as flores lindas para você!!!" Profa. Zélia Malheiro (UNEB/Campus VI).
"A prof.ª Lúcia Porto é mestra de muitas gerações. Eu também me incluo entre elas. Sendo egresso dos cursos de Estudos Sociais e História da Uneb, tive a honra de ser seu aluno em conjunturas diferentes, ambas com destaque para o seu trabalho na minha formação. Após isso, ingressei como docente da instituição, sendo sua colega por longos anos, até o presente momento, na mesma área de História do Brasil. Além de ser uma colega solidária e generosa, é uma profissional da maior competência na condução de suas pesquisas e daquele que orienta com acuidade e devoção. Minha homenagem a essa colega, mestra inspiradora e professora de quem levarei as melhores lições e as melhores referências de profissionalismo. Viva a prof.ª doutora Lúcia Porto e seu legado no Curso de História / campus VI. Vida longa ao seu legado!". Prof. Zezito Rodrigues (UNEB/Campus VI).
"Lúcia Porto, imaginei e senti os passos de sua caminhada que se confundi com a história do nosso curso e departamento. É uma honra compartilhar uma parcela dessa experiência com você. Reconhecimento e gratidão". Prof. Edmar Ferreira (UNEB/Campus VI).
"Que linda trajetória! Muito bonito ler esse relato! É uma viagem no tempo a partir das letras! Parabéns Lúcia Porto! Linda trajetória". Prof. Glauber Barros (UNEB/Campus VI).
"Que delícia ler esta narrativa emocionante da história da Profa. Dra. Lúcia Porto, a quem, hoje, conquistei o direito de chamar Lu. Minha paixão/respeito por ela nasceu ainda na graduação quando tive o privilégio de tê-la como professora até a formatura em 1993. Com ela, aprendi mais que a disciplina que ministrava, aprendi que ser professora é ter conhecimento que extrapola o conteúdo da disciplina, é ouvir/respeitar seus alunos e fazer da sala de aula um mundo encantado. Ela foi/é inspiração para estudantes e colegas. Tê-la como colega/amiga na graduação e pós-graduação é um curso permanente de aprendizagem pela ternura. Esta homenagem é mais que merecida. Sinto orgulho de fazer parte de sua história desde o início nesta universidade, num exercício permanente de postura ética, dedicada, responsável e amorosa. Parabéns, minha querida, todo sucesso é resultado de muita luta, você é um exemplo e uma efígie da mulher sertaneja. Grande abraço". Profa. Luciete Bastos (UNEB/Campus VI).
"Maria Lúcia, acabei de ler na íntegra, e de me emocionar com seu brilhante relato. Não poderia ser de forma melhor abrir oficialmente a temporada de homenagens, como disse Lielva. Homenagem mais que merecida por tudo e por tanto. É uma honra estar à frente do Colegiado em momento tão especial. Meus parabéns pela vida de dedicação, pelo texto. Um forte e afetuoso abraço". Prof. João Batista (UNEB/Campus VI).
"Eu tive a honra de ler primeiro, de primeiro me emocionar e de primeiro agradecer... Agora está oficialmente aberta a temporada de homenagens à nossa querida Lúcia". Profa. Lielva Aguiar (UNEB/Campus VI).
"Lúcia, suas memórias, precisam ser ampliadas e registradas nos anais do Campus VI; essas suas narrativas são viagens em um trenzinho da esperança e na construção de dias melhores. Beijos no coração". Prof. Nivaldo Dutra (UNEB/Campus VI).
"Como não emocionar com tão linda narrativa e se sentir parte dela? Parabéns, Lúcia! Muito me honra a oportunidade de tê-la como mestra, colega e amiga! Abraço afetuoso". Profa. Rosemária Joazeiro (UNEB/Campus VI).
"Lindo texto, querida Lúcia e que maravilha de trajetória. Obrigada por compartilhar experiências e por ser um modelo de profissional e ser humano. Com imenso carinho, lhe desejo tudo de bom hoje e sempre". Profa. Daniela Moura (UNEB/Campus VI).
"Parabéns, Lúcia Porto, pela brilhante trajetória e contribuição para o curso e o departamento. Grande abraço". Prof. Jairo Carvalho (UNEB/Campus VI).
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